quarta-feira, 28 de março de 2012

Angelim explica projeto de empréstimo para contrapartida do PAC 2


O prefeito Raimundo Angelim concedeu nesta terça-feira, 27, entrevista ao programa Gazeta Entrevista, da TV Gazeta, afiliada da Rede Record no Acre. Ao jornalista Alan Rick, Angelim prestou relevantes informações  e esclarecimentos sobre a atualidade de sua gestão e, principalmente, acerca da atitude dos vereadores de  oposição que  tomaram uma decisão que prejudica seriamente as obras da segunda fase do  Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Há dez dias, a  Prefeitura de Rio Branco encaminhou à Câmara de Veredores  projeto pedindo autorização para contrair empréstimo de R$3,5 milhões junto à Caixa Econômica Federal  que seria dado como   contrapartida aos convênios  de R$88 milhões às obras do PAC 2 mas a bancada oposicionista votou contra, o que levou à derrota do projeto  que é tido por Angelim como  fundamental para a reconstrução das áreas afetadas pela cheia do rio Acre. “Não sou eu, o prefeito, que sai perdendo. São as pessoas que moram nas regiões atingidas pela alagação”, disse o prefeito ao condenar a postura dos vereadores.

Essa postura dos vereadores ocorreu, conforme se apurou, por orientação de pretenso candidato a prefeito de Rio Branco. Agindo assim, explicou em Angelim, colocaram em risco os R$88 milhões por causa de uma contrapartida que criaria ambiente de segurança para Angelim tocar outras obras de interesse coletivo neste período pós-alagação.  O contrato com a CEF, se aprovado pelos vereadores, teria de ser assinado até o dia 15 de abril.

Ao apresentador, Angelim lembrou que  Prefeitura tem uma das melhores gestões fiscais do País  segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) tem todas as condições de captar financiamentos dada sua capacidade de endividamento e o  financiamento da Caixa é um dos mais baratos do gênero.   O prefeito explicou que sem o empréstimo, a Prefeitura terá de reduzir serviços, cortar gastos e diminuir metas  para assegurar o pagamento da contrapartida, uma exigência legal. “É lamentável que isso tenha acontecido”, disse o prefeito, que lembrou também acerca da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Grupo monta sistema de pagamentos pós-alagação
Angelim montou um grupo para construir o sistema de pagamento utilizando o Cartão Defesa Civil, liberado pelo Ministério da Integração Nacional ao município de Rio Branco. 

A Prefeitura gastou muito no socorro às famílias atingidas pelo maior desastre natural já ocorrido em Rio Branco. No período crítico, apenas em refeições foram servidas diariamente 14.000 marmitas somente aos alojados no parque de exposições da Expoacre –sem contar outros itens de despesa, como água mineral, remédios, materiais para bebê e gestante, e muitos outros produtos.  Os recursos financeiros, que já eram tímidos, ficaram escassos.

Prefeitura e Governo não administram donativos
O prefeito também falou sobre os donativos às vítimas da alagação, lembrando que o poder público não administra as doações  nem decide sobre como os recursos estão sendo empregados. A sociedade civil, representada pelas igrejas Católica e Evangélica, e o Movimento Acre Solidário, são os coordenadores de tudo o que foi e vem repassado ao atendimento às famílias durante e depois da enchente.

A conta aberta pelo Banco do Brasil está no nome da Diocese de Rio Branco e será administrada pela instituição católica. A Defesa Civil é a titular da conta da Caixa Econômica Federal, que será gerida pela Igreja Renovada, dirigida pelo pastor Afif Arão, e pela Assembleia de Deus, liderada pelo pastor Luiz Gonzaga.
 

Fonte: riobranco.ac.gov.br

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