segunda-feira, 30 de julho de 2012

Cresce 39% número de mamografias realizadas no Acre

Investimentos para assistência e prevenção oncológica contribuem para o aumento no número de exames. Ao todo, foram realizadas 2.218 mamografias.

O Acre apresentou aumento de 39% no número de mamografias realizadas no âmbito do Sistema Único de Saúde, se comparado ao primeiro quadrimestre de 2011. Este ano, 2.218 exames foram realizados, enquanto em 2011 realizou-se 1.595 exames. Na faixa prioritária (50 a 69 anos), foram realizadas 1.023 mamografias o que representa 29% a mais que no passado, quando foram feitos 794 exames.

“A assistência e prevenção do câncer são prioridades na rede do SUS. Os dados mostram que estamos firmes no objetivo de compor um conjunto de ações para melhorar a saúde da mulher, em especial a prevenção e o tratamento do câncer de mama”, destaca o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. “Queremos garantir serviços de qualidade no Sistema Único de Saúde”, complementa.

Há no Acre 11 mamógrafos para atender a população, além de serviços de radioterapia. O aumento na proporção de brasileiras que se submeteu ao exame de mamografia está condicionado à ampliação dos serviços de diagnóstico e tratamento do câncer de mama no país.

Em 2012, o Ministério da Saúde já gastou R$ 91,6 mil para a realização dessas mamografias, 38% a mais que em 2011 quando foram gastos R$ 66,6 mil, no mesmo período no Acre.

ESTATÍSTICAS - Este ano, estima-se o surgimento de mais de 52 mil novos casos da doença. Buscando ampliar o acesso a exames e tratamentos preventivos, o Ministério da Saúde tem investido na ampliação da assistência e prevenção do câncer de mama que é uma prioridade do SUS. O câncer de mama é o segundo tipo mais frequente no mundo, e o mais comum entre as mulheres, respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o prognóstico é relativamente bom.

No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente porque a doença ainda é diagnosticada em estágio avançado. Em 2010 ocorreram 12.812 mortes por causa da doença. E neste ano, o Ministério da Saúde já custeou mais de 100 mil procedimentos para quimioterapia do câncer de mama.

AÇÕES – Para garantir a melhoria do atendimento e a qualidade de vida da população, o Ministério da Saúde incorporou o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama, no Sistema Único de Saúde (SUS).  Essa iniciativa faz parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, estratégia para expandir a assistência oncológica no país, lançado pela presidenta Dilma Rousseff, no ano passado. O ministério investirá R$ 130 milhões/ano para disponibilizar o medicamento à população. “A expectativa é que o medicamento beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”, afirma o ministro Alexandre Padilha.

O Trastuzumabe é um dos primeiros medicamentos incorporados no SUS a partir da Lei 12.401, de 2011 e é um dos mais procurados. No ano passado, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais. Esse ano já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por demanda judicial.

ESTRATÉGIA - O Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo de Útero e de Mama prevê ações de fortalecimento da rede de prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de mama e do câncer de colo de útero, que receberão investimentos de R$ 4,5 bilhões até 2014.

No ano passado, o Sistema Único de Saúde (SUS) ampliou em 22% os recursos para assistência oncológica no país. O Ministério da Saúde fechou o ano com investimento de R$ 2,2 bilhões no setor – em 2010, o valor foi de R$ 1,8 bilhão. Esse aumento de investimento serviu para ampliar e qualificar a assistência aos pacientes em hospitais públicos e privados que compõem o SUS, especialmente para os tipos de câncer mais frequentes, como fígado, mama, linfoma e leucemia aguda.

O Ministério da Saúde, também, investirá R$ 505 milhões na expansão dos serviços de radioterapia. Os recursos serão aplicados em infraestrutura e na compra de 80 aceleradores lineares, equipamentos de alta tecnologia usados em radioterapia, além de outros acessórios. A medida visa expandir o acesso, no mínimo, a 28,8 mil pacientes, anualmente.


Fonte: Agência Saúde

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