quarta-feira, 4 de julho de 2012

Piscicultura do Acre recebe R$ 2 milhões do Ministério da Pesca




Secretário Executivo do Ministério da Pesca, Átila Maia,
governador Tião Viana, ministroMarcelo Crivella e o
senador Aníbal Diniz. Foto/Kenedy Brayan/ASCOM/MPA

O Ministério da Pesca empenhou hoje o valor de R$ 2 milhões referentes à emenda parlamentar do senador Aníbal Diniz (PT-AC) ao projeto do governo do Acre que prevê o aprimoramento dos serviços de Assistência Técnica e Extensão Rural na Aquicultura. O empenho é uma promessa de pagamento. A previsão é que os recursos sejam liberados até esta sexta-feira.
 
“É muito bom que o programa de piscicultura do Acre tenha recebido a solidariedade do ministro Marcelo Crivela e toda a equipe do Ministério. Esse apoio é fundamental para o desenvolvimento de mais esse empreendimento do governo do Estado”, disse o senador.

O objetivo é a compra de máquinas e equipamentos para produção de peixes em cativeiro, por meio da construção de açudes para agricultores familiares acreanos. O senador Aníbal acompanhou o governador Tião Viana na assinatura do convênio, que pretende atender 280 produtores rurais familiares com a construção de açudes de, em média, 2 mil metros quadrados. Pretende ainda executar serviços de assistência técnica na aquicultura para a 5 mil famílias de piscicultores familiares.

Mercado - De acordo com o Instituto de Meio Ambiente do Acre e dos Recursos Naturais, a produção de pescado no Acre (extrativa e piscicultura) reduziu-se na década de 1990. Naquele ano, o Acre, que chegou a produzir cerca de 3,8 mil toneladas, reduziu a produção para 2,4 mil toneladas em 1999, gerando um déficit de 36% na oferta de pescado.

No entanto, nesta década o setor vem apresentando sinais de recuperação. Em 2010, o Estado produziu cerca de 4,1 mil toneladas de pescado oriundos de cativeiro. Considerando-se o preço médio de venda (R$ 6,00/kg), o mercado de peixe de cultivo no Estado movimentou cerca de R$ 24 milhões.

Os tipos de peixes mais empregados na piscicultura são: o Tambaqui, Curimatã, Pirapitinga, Piauaçú, Pintado e Pirarucu. Essas espécies demonstram grande potencial para a piscicultura pelo rápido crescimento, facilidade de manejo e alta cotação de preço no mercado. Como atividade em franco crescimento, a piscicultura vem favorecendo o surgimento e a expansão de outros elos da cadeia produtiva, como as de empresas fornecedoras de insumos (rações e equipamentos).

Fonte: www.anibaldiniz.com.br







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