terça-feira, 29 de maio de 2012

Aníbal: Novas medidas asseguram crescimento econômico maior em 2012



O senador Aníbal Diniz avaliou, nesta quarta-feira, que as recentes medidas econômicas adotadas pelo governo federal são indutoras da continuidade da queda de juros e abrem espaço para um crescimento do país, em 2012, maior do que em 2011. “Talvez não o crescimento de 4,5% que esperávamos, se as condições da economia mundial fossem melhores, mas, ainda assim, um crescimento melhor do que o ano passado”, disse.
 
No plenário do Senado, Aníbal Diniz mencionou a reunião ocorrida na terça-feira com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. A audiência pública analisou a Medida Provisória 567, que estabelece novas regras para a remuneração da caderneta de poupança, e discutiu as últimas medidas de estímulo ao crédito para consumo e investimento.

Poupança - A mudança na caderneta de poupança vale para depósitos feitos a partir do dia 4 de maio. A nova regra acontece quando a Taxa Selic, a taxa básica de juros do Banco Central, for igual ou menor a 8,5% ao ano. Nesse caso, o rendimento da poupança passa a ser de 70% da Selic, mais TR (Taxa Referencial). No entanto, se a Selic, hoje em 9% ao ano, ficar acima de 8,5%, a remuneração da poupança permanece inalterada, mesmo para os depósitos feitos a partir do dia 4 de maio.

O objetivo do Ministério da Fazenda é dar continuidade à gradual queda dos juros e, ao mesmo tempo, manter um equilíbrio de atratividade entre a poupança e os fundos de investimento.

Na avaliação do senador, com base nas informações prestadas pelo ministro Guido Mantega, o Brasil está preparado para enfrentar a crise mundial e, talvez, em melhores condições do que em 2008. “Temos hoje mais de US$ 370 bilhões em reservas internacionais. Em 2008, tínhamos menos de US$ 200 bilhões. Além disso, nossa atual situação fiscal é mais sólida e a nossa relação dívida/PIB é menor”, disse Aníbal Diniz.

Mas, para manter a perspectiva de aceleração do crescimento num cenário de crise, disse o senador, o Brasil precisa enfrentar desafios: incentivar o crescimento dos investimentos públicos e privados, manter o fortalecimento do mercado interno, o controle da inflação, e contar com um câmbio favorável (relação dólar/real). “O câmbio atual torna as importações mais caras e permite exportações brasileiras mais baratas, o que torna o país mais competitivo na relação com outros países. Temos ainda o desafio de ampliar o crédito e manter a redução dos juros”, defendeu.

Desonerações - Outras medidas adotadas pelo governo e destacadas pelo senador Aníbal foram a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de automóveis, até o dia 31 de agosto, e a redução do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) para operações de crédito. Os juros para financiamentos de ônibus e caminhões e dos empréstimos para a compra de máquinas e equipamentos também ficaram menores. “O setor automotivo gera cerca de um milhão de empregos e o estímulo à aquisição de bens de capital (máquinas e equipamentos) representa um incentivo ao investimento, o que é bom para toda a economia”, disse.

Na avaliação do senador Aníbal, “as medidas anunciadas demonstram que nosso país está na trajetória certa, procurando o caminho do crescimento econômico com sustentabilidade e justiça social. Isso é o mais importante”, finalizou.

Fonte: ptac.org.br

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